Salve, Galera!

Esta semana me deparei com um problema que me tomou um bom tempo até encontrar a resolução.

O cenário era o seguinte:

Eu estava preparando um servidor com o Windows Server 2012 R2 e precisava instalar algumas funções de servidor e alguns recursos do sistema também.

Durante este processo, usei o Server Manager (Gerenciador de Servidor) do Windows e, usando o assistente, consegui habilitar a maioria dos componentes que precisava. Apesar disso, ao tentar instalar, especificamente, as funções de servidor RRAS e WSUS, e o componente .Net Framework 3.5, recebia, depois que o assistente tentava instalar os mesmos, a mensagem com ocódigo de erro 0x80073712.

Pelo texto da mensagem, entendi que havia algum problema com o repositório da imagem de instalação e que, com isso, o assistente não conseguia finalizar o assistente com sucesso.

Sendo assim, tentei novamente, instalando os componentes individualmente. O mesmo problema aconteceu.

Aqui vale uma observação: No caso do recurso .Net Framework 3.5, este componente possui uma peculiaridade. Os bits de instalação dele não se encontram no repositório de instalação do sistema e a sua localização precisa ser indicada durante o assistente de instalação do Server Manager, normalmente, em x:\sources\sxs, onde “x” representa a letra da sua unidade de DVD (ou a letra onde a imagem ISO foi montada, é claro). No meu caso, mesmo fazendo esse apontamento, o problema continuava.

Para o caso do .Net Framework, fiz a suposição de que a minha mídia de instalação pudesse estar com algum problema e, assim, fiz o download do kit de instalação standalone do .Net Framework 3.5 para Windows 8.1 (x64) a partir do Download Center da Microsoft. Com ele, consegui fazer a instalação do referido componente sem dificuldades.

Agora, restavam as duas funções de servidor do Windows. Ou seja, o RRAS e o WSUS. No caso destes dois, os mesmos deveriam ser instalados a partir do repositório de instalação interno do próprio sistema. Uma vez que eu suspeitava que a mídia de instalação pudesse estar com algum problema, não adiantaria tentar fazer a instalação destes componentes usando outra fonte como referência.

Bem, fiz outra tentativa, mas ainda recebia a mesma mensagem de erro. Com isso, iniciei uma pesquisa que me levou à um site da Microsoft que informava como resolver problemas ocasionados pela corrupção do manifesto do Serviço Baseado em Componente (CBS), ocasionando a mensagem com o código de erro que recebi.

Lendo o artigo, descobri que o referido problema poderia acontecer, não somente quando tentávamos instalar um componente do sistema, mas que poderia se manifestar também quando tentávamos aplicar uma atualização disponibilizada via Microsoft Update.

Tudo parecia estar esclarecido não fosse pelo informação contida em “Aplica-se a” do artigo. No caso, as soluções propostas se aplicavam apenas ao Windows Vista, Windows 7 e Windows 8.

Desta maneira, resolvi tentar o procedimento indicado para o Windows 8, por ser a versão de sistema mais próximo daquele que eu estava usando (Windows Server 2012 R2).

O procedimento consiste no seguinte:

  • Abra um Prompt de Comandos com elevação de privilégio (Botão direito no ícone do prompt/Executar como Administrador)
  • Com o mesmo aberto, execute a seguinte linha de comando:

DISM /Online /Cleanup-image /Scanhealth

Ao finalizar o comando, como resultado recebi a informação de que foram encontrados erros que poderiam ser corrigidos.

  • Sendo assim, na sequência, executei o seguinte comando:

DISM /Online /Cleanup-image /Restorehealth

O resultado deste comando era o que eu precisava ver. Ou seja, a informação de que o problema havia sido resolvido.

Desta forma, parti para o ServerManager novamente e, como era de se esperar, o procedimento para instalar os componentes foi resolvido.

Segue o link de referência da Microsoft aqui.

Espero que estas informações ajudem outras pessoas nesta situação!

Até a próxima!

Olá, pessoal!

Muitos de vocês já devem ter percebido que a Microsoft liberou, recentemente, a nova versão do Windows 8, denominada Windows 8.1.

Esta nova versão do sistema operacional cliente da Microsoft possui uma série de ajustes que foram baseados no feedback dos usuários do Windows 8 desde o seu lançamento.

Assim, diversos aspéctos que incomodaram a quem viu o Windows 8 pela primeira vez, foram ajustados para melhorar a experiência de quem está começando a trabalhar com este sistema operacional.

Antes que perguntem, não, o menu Iniciar não voltou ao que era antes. Na Barra de Tarefas você até encontra um botão Iniciar, mas, ao clicar nele, você irá perceber que o menu Iniciar lançado com o Windows 8 RTM está lá novamente.

Quanto à isso, caro leitor, tenho a dizer apenas o seguinte: É questão de costume. O novo menu, por incrível que pareça, é mais simples de usar do que o menu antigo.

Por mais que as pessoas reclamem, a Microsoft tem razão quando disse que o menu Iniciar era pouco usado. A maioria das pessoas (estou me referindo aos usuários mesmo), não usavam o botão Iniciar. Na prática, as pessoas fixavam aquilo que gostavam, ou na Barra de tarefas, ou na Área de Trabalho do sistema. E quando se deparavam com algo que não estivessem colocado em um destes lugares, clicavam no botão Iniciar e digitavam o nome do que estavam buscando.

Essa experiência continua exatamente da mesma forma (até mesmo para alguns profissionais de TI que conheço). A questão é que mudou, e a palavra “mudança” causa resistência em algumas pessoas. Apesar disso, ficou mais fácil.

Bem, para aqueles que querem atualizar para a nova versão partindo do Windows 8 RTM, existem dois caminhos: Um com emoção e outro sem emoção.

O caminho sem emoção é bem simples, e consiste em atualizar o sistema usando a opção disponível na própria Windows Store.

Agora, existem alguns casos em que a pessoa está usando o Windows 8.1 Preview e/ou pessoas cujo sistema, apesar de ter instalada a versão RTM, não apresenta a possibilidade de upgrade a partir da Windows Store.

Nestes casos, nem mesmo usando a mídia de instalação do Windows 8.1 você consegue resolver este problema, pois a opção que o sistema apresenta é a de salvar os seus arquivos, mas fazer uma nova instalação do Windows, o que implica em instalar todas as suas aplicações novamente.

Bem, se você está lendo este post e está se identificando com este cenário, talvez eu tenha a solução para o seu caso.

Vamos às nossas possibilidades:

Windows RT

Se você é um sortudo que está aqui no Brasil e conseguiu um Surface baseado em procesador ARM e, consequentemente, está com o Windows RT, existem as seguintes questões que podem lhe impedir de fazer esta atualização com sucesso: 1) Você aplicou um language pack para traduzir o sistema para o Português – Brasil; 2) Você está usando o Windows RT 8.1 Preview.

Para a questão do Language Pack, existe a grande possibilidade de você não obter sucesso durante essa migração sem remover o mesmo primeiro. Ou seja, remova o Language Pack e deixe o sistema no idioma em que você o encontrou. Ou seja, pensando em um Windows RT, provavelmente, ele estava em Inglês.

Apesar dos rumores de que seria possível atualizar o sistema da versão Preview para a versão RTM, isso não aconteceu (pelo menos, comigo não rsrs). E, no caso do Windows RT a coisa fica mais complicada ainda, pois, neste cenário, o único jeito de conseguir fazer novo software entrar no sistema é usando a Windows Store. Ou seja, não tinha nem como pensar em usar o kit de instalação do Windows 8.1

Visto isso, se você está usando o Windows 8 RTM e a única questão é que você aplicou o language pack e tente novamente fazer a atualização usando a Windows Store. Provavelmente você terá sucesso.

Agora, se você aplicou o Windows 8.1 Preview, infelizmente a sua única opção será mesmo a de “resetar” o seu aparelho. Assim, faça o backup de suas configurações, restaure o sistema para as suas configurações originais e tente fazer a atualização novamente.

Depois que o sistema tiver sido restaurado, você poderá entrar na Windows Store e tentar novamente aplicar a atualização. É bem provável que vcê tenha sucesso.

Apesar dos pesares, quando tive que fazer isso, em função de estar usando a opção de fazer o backup das minhas configurações para o Skydrive, quando restaurei o sistema para as configurações originiais e inseri novamente o meu Live ID, tudo voltou ao que estava antes, incluindo as aplicações previamente instaladas.

Windows 8 RTM

Se você está lendo esta parte do artigo, é porque o seu caso não é com o Windows RT. Apesar disso, os motivos que podem lhe impedir de fazer uma atualização bem-sucedida são, basicamente, os mesmos problemas que poderiam impedir esta atualização no caso anterior (Windows RT). Acrescido à isso, tem a questão também das atuaiizações. Antes de começar, certifique-se de que você está com todas as atualizações disponibilizadas pelo Microsoft Update aplicadas.

Vale ressaltar aqui que quando você está em um ambiente corporativo, existe a possibilidade do seu sistema estar configurado para baixar as atualizações do WSUS existente no ambiente e, assim, é possível que nem todas as atualizações tenham sido aprovadas pelo seu administrador. Neste caso, obtenha com o mesmo a autorização necessária para poder aplicar as demais atualizações que não tenham sido distribuídas via WSUS.

Bem, uma vez que você esteja com o sistema atualizado, a melhor maneira de prosseguir com a atualização é usando a mídia de instalação do Windows 8.1. Ou seja, se você estiver tentando fazer a atualização de alguma outra forma e está recebendo a informação de que o assistente irá manter os seus arquivos, mas que será necessário reinstalar todas as aplicações, o único meio que conheço de sair dessa situação é usando o programa de instalação do Windows 8.1.

O problema se manifesta, porque  o assistente de instalação faz uma validação da versão do Windows que se encontra no seu sistema. Se não for uma versão específica, ele só te dá a opção de reinstalar tudo.

Para resolver, deve fazzer o seguinte:

  • Copie o conteúdo da mídia de instalação do Windows para uma pasta na raíz da unidade C do seu sistema.
  • Feito isso, abra a pasta para onde fez a cópia. Depois disso, abra a pasta Sources.
  • Dentro desta pasta, você irá encontrar um arquivo chamado cversion.ini. Este arquivo é o responsável por determinar qual é a versão mínima do sistema para que o programa de instalação entenda que é possível atualizar o sistema preservando as aplicações instaladas. A solução consiste em editar estas informações, de forma que o programa de instalação entenda que a versão que você está executando (a Preview, por exemplo), é a versão que permite este tipo de upgrade. No caso, altere a versão para 9431.0, como mostra a próxima figura.

Artigo

Pronto! Agora salve e feche o arquivo.

Com isso, execute agora o arquivo setup.exe que se encontra na raíz da pasta que você copiou. Aqui vale uma observação: Existem outras versões do Setup.exe dentro do kit de instalação do Windows. Se você executar a versão errada, o programa de instalação, em um dado momento, irá lhe apresentar uma mensagem de erro pedindo que você o execute novamente usando a versão que se encontra na raíz da mídia de instalação (no caso, do conteúdo copiado para o seu computador).

Depois disso, tudo funciona como esperado e o seu sistema será atualizado sem a necessidade de reinstalar as aplicações.

Conclusão

Como vocês puderam observar, “enganar” o programa de instalação não é difícil. Apesar disso, vi que algumas de minhas aplicações metro nativas (Skydrive, por exemplo) pararam de funcionar corretamente depois dessa atualização, de forma que penso se não era por isso que o programa de instalação informava que teria que instalar tudo novamente.

Este problema, porém, não foi apresentado com as aplicações desktop. Neste caso, todas elas funcionaram perfeitamente.

Visto isso, acho que o procedimento vale a pena. O tempo que você levaria reinstalando tudo, seria muito maior. Com certeza. E, caso você tenha problemas com alguma aplicação, se este for o caso, sim, infelizmente você precisará fazer um backup dos seus dados e reinstalar o sistema juntamente com as aplicações.

Pelas pesquisas que fiz, não vi ninguém neste cenário e, sendo assim, acho que você pode tentar.

Bem, vamos ficando por aqui. espero ter conseguido ajudar!

Até a próxima, pessoal!

Salve, pessoal!

No post de hoje, iremos abordar o processo de instalação de um dos componentes mais famosos da suíte System Center. Estamos falando do Operations Manager, que é mais conhecido pela sua antiga sigla SCOM (o nome do produto atual define que a nova sigla seja OM, mas acho que ainda vai demorar para essa nova sigla pegar).

Bem, para quem não conhece, o Operations Manager é o componente da suíte System Center responsável pelo monitoramento do ambiente. Ou seja, se você quiser saber como vai a saúde dos seus servidores, sejam eles físicos ou virtuais, o Operations Manager é a ferramenta certa para lhe ajudar.

Como todos os componentes da suíte, antes de iniciar, o ideal é que seja feito um bom planejamento da implantação do produto. Normalmente, quando encontramos pessoas frustradas com o Operations Manager, isso se dá pela falta de planejamento no processo de implantação. Existem casos ainda em que o problema está antes disso mesmo. Ou seja, o problema está na expectativa daquilo que o produto irá fazer. As pessoas entendem que o Operations Manager é um produto que faz monitoramento e, assim, irá monitorar o que você quiser. Isso não é verdade, nem para o Operations Manager, nem para outros produtos que estejam na mesma categoria que ele.

Como funciona o Operations Manager?

Visto o cenário acima, é importante que se entenda, pelo menos, basicamente, o que o Operations Manager é capaz de fazer. Vamos lá:

O Operations Manager é uma ferramenta capaz de fazer o monitoramento de servidores e estações de trabalho baseadas em Windows (óbvio), Linux e dispositivos de rede.

Eu poderia ficar escrevendo o dia todo sobre as diversas vantagens que encontramos no Operations Manager, mas, basicamente, esse produto se caracteriza, não por poder monitorar componentes básicos tais como, processador, memória, espaço em disco e estado de processos, mas também como vai o funcionamento de suas aplicações. Ou seja, na mesma ferramenta, você consegue entender como vai a saúde dos seus bancos de dados baseados em SQL, saber se o ventilador de um determinado switch está funcionando, se uma determinada aplicação está funcionando com a performance que o desenvolvedor previu, etc.

Por exemplo, com esta ferramenta, é possível entender como vai a saúde do processo de replicação do Active Directory. Ou seja, para vocês terem uma ideia, já tive cliente que estava monitorando os seus controladores de domínio usando outra solução de monitoramento de mercado. No caso, ele monitorava aquele básico que citei anteriormente. Apesar disso, ele não sabia que alguns de seus DCs, simplesmente, não estavam replicando faziam alguns dias. Usando o Operations Manager, ele foi capaz de visualizar esse problema e, assim, corrigir a situação.

Mas como o Operations manager é capaz de fazer isso? A resposta é simples: Através de um recurso chamado Management Pack, que nada mais é que uma espécie de plugin que, depois de instalado no Operations Manager, adiciona regars de inteligência no mesmo, de forma que ele se torne capaz de entender como um determinado produto funciona.

O legal destes Management Packs é que, muitas das vezes, eles são desenvolvidos pelos próprios fabricantes das soluções. Sei que outras soluções de monitoramento do mercado possuem recursos semelhantes, mas, no caso do Operations Manager, a maioria dos Management Packs é desenvolvida pelos próprios fabricantes e, assim, a pergunta que fica é bem simples: Quem deve saber monitorar melhor uma determinada solução? O Fabricante ou outra pessoa que desenvolveu o plugin? Bem, para a maioria dos casos, quem fará esse trabalho melhor será, obviamente, o próprio fabricante, não concordam?

Considerando isso e que o Operations Manager é largamente usado no mundo todo, muitos fabricantes desenvolvem os Management Packs para que as suas soluções sejam monitoradas pelo Operations Manager. Alguns desses Management Packs são pagos, outros são gratuitos. Desta forma, é importante que você se certifique dos seguintes pontos antes de pensar em usar o Operations Manager. São eles:

  • Existe um Management Pack para o que eu preciso monitorar?
  • Se sim, ele é pago ou é gratuito?
  • Caso esteja disponível a documentação do referido Management Pack, você já leu a mesma para saber se o que você precisa que seja monitorado na solução é contemplado pelo Management Pack proposto?

 

Respondendo à estas perguntas, fica mais fácil saber se o seu projeto de Operations Manager terá sucesso ou não. Ou seja, tudo é uma questão de alinhar as expectativas… planejar a implementação. Para estes casos, cai muito bem uma Prova de Conceito (PoC). Baseado nestes resultados, você terá melhores condições de definir se o Operations Manager e, como disse anteriormente, qualquer outra ferramenta de mercado dentro desta categoria, irá atender às suas expectativas de monitoramento.

No caso da Microsoft, para as suas diversas soluções para ambiente corporativo, existem Management Packs que são fornecidos gratuitamente. Existem outros fabricantes que também adotam esta prática, como é o caso da Dell e da HP. Agora, existem outros Management Packs que não são desenvolvidos pelo fabricante (desenvolvido por parceiro), mas que são aprovados pelos mesmos para o monitoramento de suas soluções. Este é o caso, por exemplo, da Veam. Ela possui o melhor Management Pack para permitir o monitoramento de hosts de virtualização baseados em Vmware, mas o mesmo não é desenvolvido pela Vmware. Este Management Pack também não é gratuito.

Bem, em síntese, espero que vocês tenham entendido que, antes de começar, basicamente, vocês precisam saber se o Operations Manager consegue monitorar aquilo que você precisa, certo?

Planejamento

Bem, agora que você já sabe que o Operations Manager irá lhe atender, é importante que você faça o desenho e o planejamento da implantação da sua solução.

Estes pontos são extremamente importantes, pois já vi muita gente enrolada com a instalação do Operations Manager por não saber que uma determinada Collation do SQL não era suportada, ou por não saber quais portas seriam necessárias liberar no firewall para comunicação do agente. Isso sem contar com aquelas instalações onde o Operations Manager se torna um devorador de recursos, pois o administrador colocou o produto para monitorar até a aplicação de GPOs nas estações e não fez o dever de casa para avaliar os recursos corretos para entregar para o produto com o objetivo de evitar o problema de performance.

Considerando estes pontos, entendemos que, antes de começar, é importante planejar e gastar algum tempo elaborando o desenho para a sua solução.

Com este objetivo, a Microsoft disponibilizou através do time de Solutions Accelerators, um conjunto de guias conhecido como Infrastructure Planning and Design, que nada mais é do que um conjunto de documentos que explica como você pode fazer o desenho da sua solução para que ela atenda às necessidades de negócio da sua empresa. Ou seja, estes documentos não irão lhe ajudar com o processo de instalação, mas com informações que irão lhe ajudar a entender, por exemplo, quanto de espaço em disco será necessário para a retenção das informações que você irá consultar nos relatórios de disponibilidade que o Operations Manager é capaz de entregar.

Ainda não está disponível o IPD do System Center 2012 R2 – Operations manager, mas você irá encontrar o IPD da versão anterior do produto. Com este documento, você já terá boas condições de planejar e desenhar a sua solução.

Você consegue fazer o download desta versão do IPD clicando aqui.

Outro ponto importante é o de avaliar quais são os requisitos de hardware e de software que precisam ser atendidos para a implementação da solução. Esta informação está disponível no Technet Library e é dinâmica conforme o ciclo de vida do produto. Ou seja, não trata-se de um site para você consultar uma vez só. Estas informações podem ser atualizadas com o tempo, de forma que eu recomendo que você olhe esta página sempre que precisar fazer um novo desenho de solução.

Requisitos de instalação

Bem, e o que eu preciso para fazer esta instalação? Vamos lá! Existem dois pontos que você precisa atentar: 1) Requisitos de Hardware; 2) Requisitos de Software. Parece simples, mas muita gente peca neste ponto. Principalmente no que diz respeito aos requisitos de hardware.

Os componentes da suíte Syste Center precisam de recursos para funcionar. O Operations Manager é um devorador de recursos, e um mal dimencionamento da infraestrutura que irá manter a solução pode inviabilizar um projeto. Os problemas podem surgir desde um console muito lento, que torna a experiência da equipe de monitorameto muito ruim, até um alerta que demora para aparecer na tela, em função da performance geral do sistema. Assim, vamos aos requisitos.

Hardware

Como o System Center 2012 R2 acabou de ser lançado, a documentação pública dos referidos produtos ainda não está pronta. Durante a produção deste post, a informação mais recente sobre o produto que encontrei no Technet Library era de 01/11/13. Assim, como referência, tive que usar alguns dados presentes na documentação da versão anterior do produto. Ou seja, versão 2012 SP1.

Aqui vale um ponto de atenção bastante importante para o desenho. Usar o IPD pode lhe ajudar bastante. No IPD do Operations Manager é possível encontrar o link para um planilha que irá lhe ajudar a elaborar este desenho. Ou seja, a leitura desta documentação é obrigatória. A razão disso é que os requisitos de hardware do Operations Manager irá depender de diversos fatores, tais como: Quantidade de sistemas que serão monitorados, tempo de retenção das informações na base de dados, se serão monitorados sistemas baseados em Windows, Linux e de rede, se sistemas localizados em uma rede de perímetro serão monitorados etc.

Visto isso, não existe uma fórmula mágica do tipo, configure um servidor com x GB de RAM, y de espaço em disco etc. Para definir as configurações que serão usadas, é necessário fazer uma análise do que será monitorado para que o hardware seja dimensionado corretamente.

Apesar disso, alguns requisistos você pode usar como referência para um ambiente de laboratório, por exemplo. Estes requisitos podem tabém atender à alguns tipos de cliente mas, como disse, o ideal é que se use o IPD para dimensionar corretamente uma solução corporativa. Mesmo usando a versão do IPD para a versão anterior, ela lhe dará um bom norte sobre o que precisa ser configurado.

Como citei anteriormente, dentro do IPD você irá encontrar uma referência para uma planilha do Excel que já me ajudou muito nessa tarefa. Trata-se do Operations Manager Sizing Helper. Com esta planilha, você responde à algumas perguntas e o resultado é apresentado com a configuração recomendada para o seu cenário.

De um modo geral, as informações presentes na tabela a seguir podem ser usadas como referência.

Item de Hardware Requisito
Processador 4 CPUs (x64)
Memória 8 GB de RAM
Disco 127 GB de disco (considerando apenas um ambiente para homologação)

 

Mais uma vez, os valores informados servem apenas como uma referência. Consultar a documentação do produto é imprescindível.

Software

  • Sistemas Operacionais Suportados: Windows Server 2008 R2 SP1, Windows Server 2012 e Windows Server 2012 R2
  • Banco de Dados: SQL Server 2008 R2 SP1/SP2 Standard/Datacenter e SQL Server 2012 Standard/Enterprise RTM/SP1
  • Console de gerenciamento: Windows 7/8/8.1 e Windows Server 2008 R2 SP1/2012/2012 R2
  • Console Web: IE 8/9/10/11 com Silverlight 4/5 (ou seja, nada de Firefox e/ou Chrome)
  • PowerShell: Suporte para as versões 2, 3 e 4
  • .Net Framework: 3.5.1 SP1/4/4.5
  • Suporte para coexistência de componentes: O Operations Manager não pode coexistir com os seguintes componentes da suíte System Center no mesmo servidor: Servidor de Gerenciamento do Data Protection Manager (DPM), Servidor de Gerenciamento do Service Manager e Servidor de Gerenciamento de Data Warehouse do Service Manager

 

Conclusão

Espero ter conseguido, neste artigo, apresentar para vocês alguns conceitos básicos sobre o System Center 2012 R2 – Operations Manager.

Diferente de outras soluções da Microsoft, os componentes da suíte System Center não devem ser instalados sem um planejamento prévio. Se você fizer esta instalação sem planejar antes, a sua implementação corre o risco de não ser bem-sucedida e, no final, você pode acabar tendo uma impressão negativa do produto.

Como disse no início do post, este é o primeiro post de uma série que irei apresentar sobre Operations Manager.

Sendo assim, no próximo post nós veremos, passo-a-passo, como fazer a instalação do SQL Server para suportar o Operations Manager.

Até a próxima!

Olá, pessoal!

Depois de um longo período sem escrever, estou retomando as atividades com este artigo que fala sobre como atualizar o seu Windows Phone Nokia Lumia 820 para a tão falada versão Amber, caso a sua operadora ainda não tenha liberado a mesma. Seguem algumas melhorias disponibilizadas com esta atualização:

  • Melhoria no algoritimo de processamento de imagens melhorando a qualidade das fotos que você tirar
  • Possibilidade de instalar o Nokia Smart Camera, que só estava disponível, inicialmente, para o Lumia 925. Depois de aplicar a atualização, será possível instalar a aplicação diretamente da Windows Store
  • Possibilidade de silenciar uma chamada inoportuna apenas virando a tela do  telefone para baixo
  • Possibilidade de configurar uma tela de espera que apresenta o relógio e algumas outras informações. Sem esta atualização, depois que a tela escurece, você precisa “acordar” o telefone para ver a tela de bloqueio com estas informações
  • Resolver o bug de imagens e músicas que são duplicadas dentro da biblioteca
  • Melhorias de performance e estabilidade, etc.

 

Bem, o problema é que, como disse no início do post, esta atualização está sendo disponibilizada aos poucos pelas operadoras. Assim, quando a mesma estiver disponivel para o seu aparelho, você poderá atualizar o sistema sem dificuldades.

Agora, se você é mais apressado e deseja atualizar o seu aparelho antes que esta seja liberada para o seu telefone, siga os procedimentos abaixo.

AVISO: Ao atualizar o aparelho usando o procedimento normal, ou seja, o de aguardar que esta atualização seja liberada pela sua operadora, nenhum dado é perdido. Ou seja, o seu telefone recebe a atualização e, com isso, você continua com todos os seus dados (fotos, músicas, configurações, jogos, etc.). Ao executar o procedimento descrito nesse artigo, você irá “formatar” o seu aparelho. Ou seja, é importante que você faça um backup dos seus dados antes de prosseguir e que esteja preparado para reinstalar as suas aplicações depois que o procedimento for finalizado, ok? Outra questão importante: Você irá executar este procedimento por sua conta própria e risco. Ou seja, se você tiver problemas durante este processo, será necessário levar o seu aparelho na autorizada para resolver. Assim, só siga estes passos, caso tenha certeza do que está fazendo, ok?

Procedimento:

Para começarmos, você precisará de um software especial, da própria Nokia. O produto chama-se Nokia Software Updater (NSU). Procurando um pouco na Internet você encontra este aplicativo.

Depois de instalar o mesmo, você irá plugar o seu aparelho no computador através do cabo USB. Além disso, é importante que o seu aparelho esteja com carga completa antes de iniciar o processo. Você também precisará de uma conexão com a Internet para poder baixar a atualização.

Feito isso, abra o NSU. A versão que usei estava em português e a aplicação é bastante simples. Basicamente, uma checagem é feita para saber se existe uma atualização para o seu aparelho. Ou seja, usando este método, o seu telefone será atualizado sem passar pela sua operadora, entende? Veja na figura abaixo o que acontece quando o seu aparelho é classificado como atualizável.

Figura01

Depois de clicar em Atualizar, um alerta será exibido informando que o seu telefone será apagado como parte do procedimento de atualização. Veja na próxima figura.

Figura02

Antes de iniciar, o programa de atualização irá verificar o firmware do seu aparelho para selecionar a atualização correta (caso esteja disponível pela Nokia).

Figura03

O processo de atualização terá início com o download da atualização para a sua máquina.. Este processo pode demorar bastante. Depois que o mesmo for concluído, a atualização do aparelho irá começar automaticamente.

Figura04

Agora é só aguardar o processo terminar e começar a configurar o seu telefone novamente.

Conclusão

Atualizar o seu aparelho não é complicado. Apesar disso você deve assumir todos os riscos envolvidos nesse processo, incluíndo o de perder o aparelho, caso alguma coisa dê errado. Se você parar para pensar, pode existir alguma razão técnica para que a operadora tenha resolvido não liberar a atualização para o seu aparelho, certo?

Assim, não execute este procedimento caso o seu trabalho, por exemplo, dependa do funcionamento do aparelho. Apesar de não conhecer ninguém que tenha tido um problema deste tipo ao executar este procedimento, alguém pode passar por isso uma primeira vez, certo?

Bem, espero que vocês tenham gostado!

Até a próxima!

Instalando o Windows 8

Publicado: 4 de março de 2012 em Microsoft, MIVP, TechEdBR, Windows 7, Windows 8

Bom dia, Galera!

Como todos sabem, a Microsoft disponibilizou, publicamente, a versão de avaliação para consumidores do Windows 8. Se você ainda não fez o download desta nova versão, faça agora mesmo clicando aqui.

Bem, depois de fazer o download, você irá instalar o novo sistema, certo? Você pode fazer isso em uma máquina virtual, ou em uma máquina física.

Se você pretende configurar o Windows 8 em uma máquina física com uma configuração de dual boot com o Windows 7, é possível fazer também a instalação baseada em VHD, o que facilita o processo de configuração do disco real do sistema (não será necessário reparticionar o disco).

Instalando o sistema

Independendo de como você irá preferir iniciar os seus testes, você irá iniciar o sistema com a mídia de instalação do Windows 8. Você irá perceber que não existem muitas diferenças (além das visuais) nesta primeira etapa do programa de instalação.

Sendo assim, na primeira tela, escolha o idioma de instalação (disponível, inicialmente, em inglês), formato de data e hora e o layout do teclado.

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Como não estamos focando, neste post, na recuperação de desastres, na próxima tela, basta clicar em Install Now.

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Na sequência, entre com a chave obtida durante o registro para o download do Windows 8.

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Como não poderia deixar de ser, o EULA deve ser aceito se você pretende continuar com o processo de instalação.

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Agora você deve selecionar o tipo de instalação. Ou seja, você deve informar se irá realizar uma atualização ou se fará uma instalação nova. Como a nossa condição é a segunda, iremos clicar na opção Custom: Install Windows only (advanced).

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A tela de configuração do disco é exibida. Para o nosso cenário, iremos clicar apenas no Next, para que o assistente uitilize as configurações padrão.

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Vale ressaltar que ainda será possível acionar o prompt de comandos, caso precise executar algum tipo de alteração no sistema antes de prosseguir usando a combinação de teclas <SHIFT> + <F10>

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Nesta etapa do programa de instalação, não podemos interferir mais.

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Finalizada esta etapa, começa a parte do assistente que não é igual ao que conhecemos no Windows 7. Ou seja, você irá começar a ver alguns dos recursos disponibilizados pela nova interface Metro, que vem gerando tantos comentários do público.

Nesta primeria tela, o assistente pergunta qual o nome que o computador irá usar e qual será a sua cor de base.

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Na tela seguinte, o assistente pergunta se você irá usar as configurações expressas, ou se deseja personalizar a instalação. Como queremos ver as opções disponíveis, vamos marcar a opção Customize (Personalizar).

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O Assistente precisa saber como será o relacionamento do seu sistema com o ambiente de rede onde o mesmo se encontra. Se você selecionar a opção Yes, turn on sharing and connect to devices, o Windows será configurado como o equivalente no perfil de rede existente no Windows 7 conhecido como Rede doméstica. Ou seja, o Firewall do Windows será configurado com as excessões mais comuns em ambientes desse tipo. Se você escolher a opção No, don’t turn on sharing or connect to devices, o assistente irá habilitar o equivalente ao perfil público do Windows 7. Ou seja, o Firewall do Windows será configurado para não permitir excessões, o que é ideal quando estamos em um ambiente de rede pública.

Para o nosso cenário, iremos habilitar a primeira opção, uma vez que este sistema está sendo instalado em um ambiente doméstico.

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Na tela seguinte, o sistema pergunta como será feita a instalação de atualizações, drivers de dispositivos e como os recursos do Internet Explorer relacionados à segurança serão ajustados. Irei manter as configurações padrão, que são as mais seguras.

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Agora o assistente pergunta como você deseja enviar informações que podem ajudar a Microsoft a melhorar o produto. Mais uma vez, irei manter as opções padrão, mas você pode reparar que é possível desativar qualquer uma das opções presentes.

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Aqui você define como o sistema poderá buscar soluções para os problemas que forem encontrados com as aplicações. Entre outras coisas, você pode definir, por exemplo, se os sites que tiverem problemas de exibição no novo Internet Explorer, poderão ser incluídos em uma lista de compatibilidade de sites pública da Microsoft, de forma que outras pessoas não tenham os mesmos tipos de problemas. Adicionalmente, o assistente pergunta sebre o compartilhamento de informações sobre o seu computador e as aplicações. Quem já está acostumado com o Windows Phone já viu estas configurações, onde a aplicação pergunat se pode usar, por exemplo, as suas informações sobre localização para permitir que o programa funcione. Isso é importante para aplicações que, por exemplo, precisam saber a sua localização via GPS com o objetivo de exibir informações relacionadas à serviços (restaurantes) próximos em um aplicativo de turismo, por exemplo.

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Como existe uma integração entre o Windows 8 e a Live, o assistente pergunta qual é o Live ID que você deseja associar ao sistema. Fazendo isso, a integração entre XBOX 360, Windows Phone e o seu sistema passa a ser completa, uma vez que estes sistemas irão usar uma base centralizada de informações. Obviamente, caso você não queira fazer essa integração, isso é possível.

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Como eu optei por fazer a integração, repare que o sistema já me pergunta as credenciais de acesso à conta do Windows Live. Como o sistema já está conectado com a Internet (usando as configurações escolhidas para o perfil do Firewall do Windows anteriormente), repare que a tela já está em português, pois se trata de uma tela enviada pelo meu perfil do Windows Live onde o idioma está em português.

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Sendo assim, na tela seguinte o sistema pede algumas informações relacionadas à possibilidade de redefinição da senha do Windows Live usando o seu computador. Depois de inserir estas informações, você irá receber um e-mail do Windows Live perguntando se você deseja adicionar este sistema como um computador seguro. Somente com esta confirmação será possível efetivar as configurações realizadas aqui.

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Pronto! Agora é só aguardar o logon no sistema.

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Depois de alguns instantes, a interface Metro é exibida.

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Se quiser visualizar o desktop, basta clicar em desktop.

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Agora, quando você reinicializa o sistema, você será direcionado para a tela seguinte.

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Nela, você deve arrastar a tela para cima (como fazemos na Lockscreen do Windows Phone) para ter acesso à tela de logon.

Conclusão.

O processo de instalação do Windows 8 é bem sismples, e quem já está acostumado a instalar o Windows 7 não terá grandes dificuldades.

Além disso, ficou nítida a intenção da Microsoft em integrar o Windows com aquilo que encontramos no Windows Phone e no XBOX 360. Ou seja, é muito fácil começar a usar qualquer um destes sistemas, simplesmente porque a síntese de navegação nos recursos é exatamente a mesma. Quando tivermos tablets equipados com o Windows 8 na versão RTM, essa integração será maior ainda para a experiência do usuário.

Visto isso, o que você está esperando para testar o novo sistema?

Um abraço e até a próxima!

Fala, Galera!

Tudo bem?

Como todos sabem, o System Center Configuration Manager 2007 entrega para o administrador uma série de relatórios que podem ser usados para obter informações sobre, praticamente, qualquer aspecto relacionado aos recursos gerenciados por ele. Ou seja, com este recurso, é possível obter informações de inventário de software e de hardware, saber quais computadores estão executando um determinado software, quais computadores possuem os requisitos para serem migrados para o Windows 7 etc.

O SCCM nos dá duas maneiras de conseguir estes relatórios. Você pode usar a função de Reporting Point e/ou a função de Reporting Services point.

Das duas funções de servidor que o SCCM pode desempenhar, a função de Reporting point é a mais usada. Como razões para isso, podemos citar: 1) É muito simples de instalar; 2) Possui quase 400 relatórios prontos para usar.

No caso do Reporting Services point, como o nome já sugere, esta função depende do SSRS (SQL Server Reporting Services). Ou seja, para poder explorar o seu potencial, o administrador precisa de algum conhecimento sobre o Reporting Services.

Realmente, para quem não está habituado, o SSRS pode apresentar alguma dificuldade. Apesar disso, as vantagens em se trabalhar com esta ferramenta compensam o esforço para se trabalhar com ela e, além disso, não é tão difícil assim trabalhar com o mesmo.

Como vantagens em se ter o Reporting Services point configurado no ambiente, podemos citar: 1) Melhoramento na apresentação dos relatórios; 2) Possibilidade de exportar os relatórios para formatos tais como o PDF; 3) Possibilidade de criar subscrições que automatizam o processo de gerar novos relatórios.

Sendo assim, a razão de criar este post está no fato de reparar que a maioria dos ambientes de SCCM que conheço terem o Reporting point como pilar principal na geração de relatórios, e saber que a principal razão disso é a da falta de conhecimento em configurar o Reporting Services point do SCCM.

O que é necessário para habilitar o recurso?

Bem, se você chegou até aqui, provavelmente está interessado em saber o que é preciso para configurar o recurso. No caso, será necessário que você atendar a requisitos tanto do SQL Server, quanto do SCCM.

Para este post, iremos considerar um cenário onde o SQL Server e o SCCM foram configurados no mesmo servidor. Sendo assim, existem apenas dois componentes do SQL Server necessários para que você possa usufruir do Reporting Services. No caso do SQL Server, você precisa ter o Database Engine Services, que é básico para o banco de dados do SCCM, e o próprio Reporting Services.

Estas duas funções do SQL Server podem ser escolhidas durante o programa de instalação do mesmo na tela de seleção de recursos. Caso julgue necessário, você pode instalar também o Management Studio, mas vale ressaltar que este último componente não é obrigatório.

Caso você tenha feito a instalação do SQL Server sem adicionar o Reporting Services, basta modificar a instalação do SQL Server usando o seu respectivo programa de instalação. Adicionalmente, execute o Microsoft Update com o objetivo de garantir que o produto estará com todas as atualizações necessárias.

Configurando o Reporting Services point

Para adicionar o Reporting Services point, abra o console de gerenciamento do SCCM e navegue até Site Database\Site Management\<nome do seu site>\Site Settings\Site Systems. Daí, clique com o botão direito sobre o nome do servidor e selecione New Roles, conforme mostra a figura a seguir. Repare que a função que iremos adicionar não aparece no painel de funções que se encontra no lado direito da figura.

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Na tela seguinte você pode manter as opções padrão preenchidas conforme mostra a figura seguinte. Sendo assim, clique em Next.

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Agora você deve selecionar a função que deseja instalar. No caso, marque a função Reporting Services point.

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Ao clicar em Next, o assistente pergunta qual o nome da pasta que será criada para armazenar os relatórios do Reporting Services. Neste caso, mantenha a configuração padrão e clique em Next.

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Um resumo das suas seleções será exibido. Basta clicar em Next para prosseguir com a instalação.

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Ao concluir o processo, você verá a tela que se segue.

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Configurando o Reporting Services

Além de adicionar a função de Reporting Services point, é necessário fazer alguns ajustes no Reporting Services. Com estes ajustes, será possível criar subscrições onde o SCCM poderá gerar relatórios periodicamente e, se for o caso, envia-los via e-mail, por exemplo.

Sendo assim, abra o Gerenciador de Configuração do Reporting Services. Na tela que aparece, verifique se o modo do servidor de relatórios está configurado como Nativo, conforme mostra a figura a seguir.

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Em seguida, clique em Configurações de Email e informe, no campo Endereço de Remetente o endereço que será usado pelo Reporting Services quando o SCCM solicitar que seja enviado um e-mail com os relatórios. Para o nosso exemplo, criei uma conta chamada sccm@lab.local. Adicionalmente, informe quem é o servidor SMTP através do campo Servidor SMTP.

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Adicionando relatórios

Agora que você já fez estas configurações, retornaremos para o console do SCCM onde iremos adicionar os relatórios que o SCCM irá usar através do Reporting Services.

Sendo assim, com o console aberto, navegue até Site Database\Computer Management\Reporting\Reporting Services\<Nome do servidor>.

Um detalhe interessante para observar aqui é que este recipiente já existia mesmo antes de você adicionar a função de Reporting Services point. A diferença é que, agora, uma vez que você adicionou a função, os controles dentro do referido container irão funcionar.

Agora, clique na pasta All Reports. Você verá que a mesma está vazia.

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Na sequência, clique na pasta Report Folders. Você verá que a mesma também está vazia.

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Nesta etapa você irá copiar os relatórios existentes no Reporting point para o repositório do Reporting Services. Para isso, clique com o botão direito no nome do servidor, e selecione Copy Reports to Reporting Services.

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No assistente que se abre, a primeira informação que será solicitada é a do nome/instância do SQL onde se encontra o banco do SCCM, além do nome deste banco.

No nosso cenário, o SQL Server está no mesmo servidor que o SCCM. Assim, não é necessário informar o nome da instância do SQL. Basta informar o nome do servidor.

No campo Database Name, você deve informar SMS_<site primário>. Ou seja, no nosso exemplo, o nome do site primário é LAB. Sendo assim, o nome do banco fica SMS_LAB.

Preencha os campos conforme apresentado na figura a seguir e clique no botão Test. Se o assistente conseguir se conectar com as informações fornecidas, o botão Next irá se acender.

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Agora o assistente precisa das informações que serão usadas pelo serviço de subscrição do SCCM quando uma tarefa de criação de relatório precisar ser criada. Preencha as informações como mostra a próxima figura, considerando, porém, que a conta Administrador deve ser substituída pela conta que possuir privilégios administrativos no Reporting Services.

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Na tela seguinte, o assistente exibe a lista de relatórios que você poderá copiar para o novo repositório. Para o nosso exemplo, iremos selecionar todos os relatórios.

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Na próxima tela do assistente, você deve informar se algum conjunto de permissões deve ser usado. Mantenha as opções padrão e clique em Next.

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Como de costume, um resumo das seleções é exibido.

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Agora é uma questão de aguardar o processo de importação ser concluído.

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Se tudo deu certo, você verá a tela que se segue.

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Agora é só concluir o assistente.

Bem, feito isso, se você clicar na pasta All Reports, como foi feito anteriormente, você verá que existem vários relatórios.

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Em Reporting Folders, você irá encontrar pastas categorizando os relatórios. Assim fica mais fácil localizar um relatório específico.

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Executando relatórios

Agora você está a alguns cliques de poder usufruir dos benefícios de ter o Reporting Services point. No caso, basta selecionar um relatório na lista, clicar com o botão direito no mesmo, e selecionar a opção Run.

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O relatório será exibido da mesma maneira que era feito antes. Apesar disso, você verá que a qualidade do mesmo melhorou bastante, quando comparado ao modelo de relatório exibido através do Reporting point.

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Adicionalmente, veja as novas opções para exportação de relatórios.

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Adicionando relatórios de gerenciamento de energia

Uma das novidades da versão R3 do SCCM é a possibilidade de extrair informações relacionadas ao gerenciamento de energia dos sistemas gerenciados pelo SCCM.

No caso, você tem como gerar relatórios que podem dar informações simples tais como as configurações de gerenciamento de energia usadas pelos equipamentos, até o custo que cada equipamento têm no ambiente.

A questão, no entanto, é que estes relatórios só estão disponíveis através do Reporting Services point. Não será possível executar os relatórios de gerenciamento de energia usando o Reporting point tradicional.

Bem, para adicionar estes novos relatórios, basta que você execute, basicamente, o mesmo procedimento que foi executado para copiar os relatórios. A diferença está no fato de que na tela apresentada na próxima figura, você deve clicar na opção Import Report Definition Language files from a Microsoft signed cabinet file. Feito isso, clique no botão Browse.

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Agora, você deve navegar até a pasta de instalação do SCCM\Reports\Power Management. Nela, você irá encontrar um arquivo chamado MicrosoftReportPack. Selecione este arquivo e clique em Abrir.

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Você verá a lista de relatórios contidos no arquivo selecionado. Daí, basta executar os mesmos procedimentos executados anteriormente. Ou seja, basta seguir o assistente até que o mesmo seja concluído.

Se você fez tudo corretamente, agora você terá mais uma categoria de relatórios. Procure pela pasta Power Management. Dentro dela estão os 18 relatórios de que estamos falando.

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Estaria tudo pronto se não fosse por uma questão importante. Até este ponto, o servidor está pronto para receber informações de gerenciamento de energia dos clientes. A configuração padrão, no lado servidor, garante isso. O problema é que o agente do SCCM padrão que foi instalado nas estações cliente não estão preparados para enviar estas informações.

Para isso, você precisa atualizar o agente instalado nas estações com o KB977384 que foi necessário instalar antes de aplicar o R3 no servidor. Durante a instalação deste KB, o assistente pergunta se você deseja criar um pacote de instalação no SCCM. Assim, basta criar um Advertise para distribuir este KB para todas as estações gerenciadas pelo SCCM.

Quando essa tarefa for concluída e o KB tiver sido instalado, o agente do SCCM terá condições de passar as informações de Gerenciamento de energia para o servidor.

Uma maneira de checar se o agente na estação foi atualizado é abrir o Configuration Manager presente no Painel de Controle.

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Feito isso, clique na guia Components e procure por ConfigMgr Power Management Agent. Se este componente estiver presente, significa que o KB977384 foi corretamente aplicado.

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Pronto! Agora você já terá condições de receber informações sobre gerenciamento de energia das estações.

Configurando Subscrições

Uma das vantagens em se trabalhar com o Reporting Services point está no fato de ser possível automatizar a criação de relatórios.

Mais precisamente, você poderá enviar os seus relatórios periodicamente por e-mail, por exemplo. Se não quiser que isso seja feito assim, pode guardar os relatórios gerados em um compartilhamento do Windows.

Para fazer isso, clique com o botão direito do mouse em um relatório de sua preferência e selecione New subscription.

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Um assistente será aberto, e nele você poderá optar pelo envio do seu relatório via e-mail (caso, tenha feito a configuração no Gerenciador do Reporting Services como indicado anteriormente), ou você pode colocar os relatórios gerados em um compartilhamento, como foi dito anteriormente.

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Daí, basta selecionar as opções adequadas para a sua seleção e seguir as instruções do assistente.

Dependendo do que você tenha selecionado, poderá ser necessário informar uma collection e/ou nome de estação para poder concluir o assistente. Ou seja, as perguntas que o assistente fará dependem do tipo de relatório selecionado.

Conclusão

O Reporting Services point pode agregar bastante valor aos seus relatórios. principalmente pelo fato de permitir que você exporte o mesmo para formatos mais atraentes, tais como o PDF, por exemplo.

Além disso, você ganha a possibilidade de trabalhar com os relatórios de gerenciamento de energia e a possibilidade de trabalhar também com as subscrições.

Sem dúvidas, é um recurso interessante para habilitar.

Um abraço e até a próxima!

Olá, pessoal!

Tudo bem?

No post de hoje iremos abordar o processo de instalação do SQL Server 2008 R2 SP1 para suportar a instalação de dois produtos da família System Center 2012. Estou me referindo, especificamente, ao Virtual Machine Manager 2012 e o Operations Manager 2012.

O principal objetivo deste post é o de ajudar àqueles que querem estudar os produtos da família System Center, mas que possuem dificuldade em preparar o ambiente para instalar os produtos. Em caso de dúvidas no processo, podem me contatar através do endereço igor.humberto@hotmail.com ou então através de um comentário.

Como referência para este post, usei o System Center Library. Assim, caso queira se aprofundar nas informações que você verá adiante, basta ler os conteúdos referentes aos dois produtos que estou focando, ou seja, o Virtual Machine Manager e o Operations Manager, ambos nas versões 2012.

Configurando o SQL Server.

Agora chegou o momento de instalarmos o SQL. A versão que iremos usar é a SQL Server 2008 R2 SP1. Ao inserir a mídia de instalação, será exibida uma tela onde devemos clicar em Installation e, na sequência, New Installation or add features to an existing installation.

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Iniciando a instalação do SQL Server.

O programa de instalação precisará instalar o ambiente que irá receber o SQL. Sendo assim, uma série de checagens será realizada.

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O programa de instalação está verificando o ambiente.

Agora você deve informar que tipo de instalação está fazendo. Ou seja, se deseja fazer uma instalação de avaliação do produto, ou entrar com a chave de instalação, para realizar uma instalação completa do mesmo.

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Escolhendo o tipo de instalação do SQL Server.

Desta forma, na tela seguinte se dará o início da instalação dos componentes necessários para o programa de instalação.

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Instalando os componentes da instalação do SQL Server.

Uma vez que estes componentes sejam instalados, agora o assistente inicia uma nova etapa do processo de instalação onde iremos realizar a instalação do SQL Server propriamente dito. Sendo assim, uma nova verificação é realizada. Se tudo estiver correto, você deverá ter apenas um alerta que informa que as configurações do firewall precisam ser checadas para que exista a comunicação com o SQL Server depois que o mesmo for instalado. Em condições normais esse processo é realizado automaticamente pelo programa de instalação.

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Realizando mais uma checagem de requisitos.

Em Setup Role, escolha a opção SQL Server Feature Installation, conforme mostra a figura a seguir.

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Selecionando a instalação de recursos do SQL Server.

Agora chega o momento de selecionar os componentes do SQL Server que serão instalados. Os componentes são quase os mesmos para o VMM e para o SCOM. Para o VMM você só precisa instalar o Database Engine Services e o Reporting Services. Para o SCOM, você deverá selecionar também o Full-Text Search (FTS). Adicionalmente, iremos marcar também o Management Tool (Basic e Complete). Este último, apenas com o objetivo de facilitar a configuração do SQL, caso seja necessário fazer algum ajuste.

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Selecionando os componentes que serão instalados.

Mais uma checagem é realizada com o intuito de verificar se algum problema pode ocorrer durante a instalação das funções selecionadas.

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Mais uma verificação para saber se problemas serão encontrados.

Na tela de configuração da Instância, você pode manter as configurações padrão. Ou seja, deixar o nome MSSQLSERVER como instância padrão para a instalação do SQL Server.

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Definindo o nome da Instância do SQL que será usada.

Uma caixa de validação dos requisitos de espaço para a instalação dos componentes selecionados é exibida.

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O assistente exibe os requisitos de espaço para os componentes selecionados.

Na próxima tela você deverá informar as contas de serviço que serão usadas pelo SQL Server. Aqui vai uma atenção especial para o SQL Server Agent, que deve ser configurado para o modo Automático.

Para o nosso laboratório, estou usando a conta de administrador do ambiente. Apesar disso, caso você estivesse em um ambiente real, você deveria informar uma conta com privilégios administrativos apenas no servidor onde o SQL Server está sendo instalado.

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Definindo as contas de serviço do SQL Server.

Ainda nesta tela do assistente você deverá clicar na guia Collation e verificar se a Collation SQL_Latin1_General_CP1_CI_AS foi selecionada. Segundo a documentação disponível, esta é a única Collation compatível com o SCOM 2012 (Figura 17).

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Definindo a Collation que será usada pelo SQL Server.

Na próxima tela você deve informar quem será o administrador do SQL.

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Definindo quem será o administrador do SQL Server.

Na tela seguinte você irá definir a configuração do Reporting Services. Sendo assim, certifique-se de que a opção Install the native mode default configuration está marcada.

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Definindo o modo de instalação do Reporting Services.

Uma última verificação é realizada para que o programa de instalação se certifique de que não existirão impedimentos para atrapalhar o processo de instalação dos componentes selecionados.

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Última checagem antes de iniciar a instalação do produto.

Agora você vê o resumo das suas seleções.

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Resumo das seleções para a instalação do SQL Server.

A instalação dará início. Agora é só aguardar que a mesma seja finalizada.

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Progresso da instalação do SQL Server.

Se tudo foi feito corretamente, a instalação será bem-sucedida. Depois disso, basta executar o Microsoft Update para aplicar as atualizações necessárias, incluindo o Service Pack 1 do SQL Server 2008 R2. Repita o processo de checagem por atualizações até que o Microsoft Update informe que não existem mais atualizações para o sistema.

Aqui vale uma observação importante quanto aos updates. Muita gente não percebe, mas na tela do Microsoft Update a configuração padrão informa que somente as atualizações do Windows serão exibidas. Para que as atualizações para os outros produtos sejam apresentadas também, é necessário que você siga as instruções sobre como obter atualizações para outros produtos na mesma tela do Microsoft Update. Somente assim você verá as atualizações, por exemplo, do SQL Server.

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Instalação do SQL Server concluída de maneira satisfatória.

Bem, pessoal. Se vocês chegaram até aqui, isso significa que o SQL Server foi instalado com sucesso e está pronto para receber o Virtual Machine Manager e o Operations manager.

Mais uma vez, em caso de dúvidas, deixe um comentário e/ou mande um e-mail para igor.humberto@hotmail.com.

Um abraço e até a próxima!

Salve, Galera!

Tudo bem?

Como todos sabem, hoje aconteceu na Lógica Tecnologia, aqui no Rio de janeiro, mais um IT Camp.

Sendo assim, dedicamos 8 horas do dia para falarmos, em profundidade, sobre Hyper-V e System Center.

Foi complicado, pois tratam-se de temas que precisariam de uma semana para serem abordados por completo. Apesar disso, conseguimos apresentar o Hyper-V, o System Center 2012 – Virtual Machine Manager e o System Center 2012 – Operations Manager.

Os participantes tiveram condições de entender as novidades da plataforma e como fazer o “bicho funcionar” através de demonstrações práticas.

Vejam as fotos:

O coffee-break estava bem servido.

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Os participantes tiveram a oportunidade de testar os recursos apresentados durante o evento.

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Como o evento foi longo, tivemos alguns momentos de descontração.

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Contamos com a presença do amigo Rafael Bernardes, representando a equipe do portal CooperaTI (www.cooperati.com.br)

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Pessoal, por hoje é só.

Eu e o Alexandro estamos muito satisfeitos pela realização do evento.

Obrigado equipe do Technet Brasil, representadas pelos amigos, Fabio Hara e Vinícius Apolinário! Foi uma grande oportunidade de colaborar com a comunidade!

Contem conosco para outras iniciativas deste tipo!

Aproveito a oportunidade para deixar alguns links importantes para quem pretende se aprofundar nos temas abordados:

– http://www.microsoftio.com

Site onde é possível encontrar o Core IO. Com ele vocês conseguem analisar o nível de maturidade do ambiente e, assim, organizar os projetos da sua empresa. Desta maneira será possível implementar as soluções no momento certo dentro da organização.

http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc196387.aspx

Link com informações sobre o Infrastructure Plannign and Design (IPD). Com ele você consegue fazer o desenho de muitas das soluções de infraestrutura que a Microsoft oferece. Faça o planejamento e implemente da maneira correta!

http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=en&id=732

Gostou do IPD? Faça o donwload dos guias neste link!

http://social.technet.microsoft.com/wiki/contents/articles/125.hyper-v-survival-guide.aspx?wa=wsignin1.0

Hyper-V Survival Guide. Como o nome já diz, é o guia de sobrevivência do Hyper-V. Está com dúvida, provavelmente aqui você encontra a resposta.

http://www.microsoftvirtualacademy.com/Home.aspx

Microsoft Virtual Academy. Este é o local para aprender, entre outras coisas, sobre infraestrutura de nuvem privada.

http://technet.microsoft.com/pt-br/bb291022

Centro de treinamento. Este lugar é outra fonte de estudos muito confiável para aprender sobre tecnologias Microsoft.

http://technet.microsoft.com/pt-br/bb467605.aspx

Microsoft Virtual Labs. Aqui você aprende, na prática, como funcionam os produtos Microsoft mais recentes. Principalmente na plataforma System Center 2012.

http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc507089.aspx

System Center Technical Documentation Library. Uma das melhores referências técnicas sobre System Center. O X da questão aqui é que está em Inglês. Sendo assim, temos também a…

http://www.canalsystemcenter.com.br/csc/index.php

Revista Canal System Center. Esta é a primeira revista brasileira que fala exclusivamente sobre System Center e com contepudo inteiramente em português.

Aproveitem e, bons estudos!

Um abraço e até a próxima!

Salve, Galera!

Tudo bem?

Pessoal, para quem ainda não sabe, irá acontecer, no próximo dia 24 (terça), mais uma edição do IT Camp que a Microsoft está promovendo pelo Brasil.

Desta vez, esta edição será realizada nas dependências de uma empresa parceira local (Lógica Tecnologia) e será ministrada por mim e pelo amigo e MVP Alexandro Prado.

Vale ressaltar que esta apresentação será bem diferente das outras. No caso, a apresentação será realizada na modalidade Hands-on. Ou seja, quem comparecer ao evento irá assistir a apresentação executando os procedimentos em um computador.

Além disso, essa apresentação contará com informações em profundidade sobre as tecnologias/produtos abordados (Hyper-V e System Center 2012). Segue uma breve descrição da agenda que iremos aplicar no dia:

  • Modelos de otimização de infraestrutura
  • Hyper-V em profundidade
  • Gerenciamento de ambiente usando SCVMM/SCOM 2012

O evento terá 8 horas de duração e, como disse, quem participar irá experimentar o que citei anteriormente, na prática!

Trata-se de uma oportunidade única!

As vagas para o evento são limitadas e, como se trata de um evento especial, inscreva-se somente se tiver a certeza de que irá participar do mesmo. Se você se inscrever e não comparecer, além de tirar a vaga de uma pessoa que esteja interessada, irá reduzir o público presernte e, assim, teremos dificuldades para conseguir trazer outros eventos desse porte para a nossa cidade.

Se interessou? Inscreva-se clicando aqui. A Lógica fica na rua da Quitanda (Esquina com a Visconde de Inhaúma), 191, 9º andar – Centro.

Um abraço e aguardamos vocês no evento!

Salve, Galera!

Tudo bem?

Durante o meu dia-a-dia como consultor para soluções de virtualização e gerenciamento de sistemas, encontro alguns desafios difíceis de ultrapassar, principalmente, quando encontro cenários que fogem àqueles que são descritos nos tutoriais disponíveis na Internet falando sobre como instalar os produtos da família System Center.

Se você está começando a trabalhar com os produtos da família System Center, irá descobrir alguns detalhes sobre os produtos que compõe a família que são cruciais para o seu sucesso. Os detalhes são os seguintes:

  • Os produtos dessa família não são do tipo Next, Next, Finish (Avançar, Avançar, Finalizar).
  • Para poder implementar os produtos da família System Center com sucesso, é importante saber fazê-lo com planejamento prévio.
  • Cada produto da família possui suas devidas peculiaridades durante o processo de instalação. Ou seja, instalar com sucesso o SCCM não significa que você irá conseguir instalar o SCOM com sucesso.
  • A maior parte das suas pesquisas pela Web irão resultar em documentos/artigos que estão em inglês.

Agora, existem coisas que os produtos da família compartilham. Por exemplo, todos eles precisam do SQL e de planejamento para ter uma instalação bem-sucedida. Agora, as semelhanças terminam por aí. Por exemplo, no caso do SQL server, cada produto tem “o seu jeito” de lidar com o banco, e essa é uma das razões de estar escrevendo este post.

System Center Operations Manager – SCOM

Como todos sabem, o SCOM é o produto da família System Center responsável por fazer o monitoramento do ambinete. Ou seja, é com ele que você consegue saber como vai a saúde dos seus sistemas.

Fazendo uma analogia com um berçário cheio de crianças e que está com a porta fechada, a maior parte das soluções de monitoramento disponíveis no mercado são capazes de definir que as crianças estão chorando, mas não são capazes de definir a causa do problema. Ou seja, você consegue saber que o consumo de CPU e de memória estão altos, por exemplo, mas não consegue dizer porque isso está acontecendo.

Um dos grandes diferenciais do SCOM está na capacidade deste produto em abrir a porta do berçário e dizer porque as crianças estão chorando. Ou seja, ele consegue dizer qual a causa do elevado consumo de CPU e de memória citados no exemplo, entende?

Agora, como o SCOM consegue fazer isso? A resposta é simples: Através daquilo que chamamos Management Packs ou, simplesmente, MPs.

De maneira simplificada, podemos dizer que um MP é uma regra de inteligência que dá ao SCOM as informações necessárias sobre como fazer o monitoramento de um determinado recurso. Um dos pontos importantes sobre a origem de um MP está no fato de que, em sua maioria, eles são desenvolvidos pelos fabricantes dos produtos que você pretende monitorar.

Agora, o que você encontra no mercado são situações onde este MP pode ser disponibilizado gratuitamente ou, em alguns casos, você precisará comprar o mesmo. Já vi casos também onde o fabricante pode não ter o MP, mas uma empresa parceira ter desenvolvido um, por exemplo.

Assim, é muito importante que, antes de adquirir a solução, você verifique se existe um MP para monitorar o que você deseja e, caso encontre (o que não é difícil), se o mesmo é disponibilizado gratuitamente, ou não.

Se não encontrar, isso não é razão para desânimo! O SCOM possui uma ferramenta de autoria de MPs que lhe dará condições de desenvolver um MP para monitorar o que você precisa. É claro que, para isso, é importante que você tenha conhecimento, não somente sobre o desenvolvimento de MPs, como também do próprio produto que será monitorado. Ou seja, você precisa saber informar para a ferramenta de autoria como extrair a informação que você precisa do produto que será monitorado, entende?

Um excelente recurso que me ajuda bastante no processo de planejamento de implementação do SCOM no ambiente do cliente é o Infrastructure Planning and Design. Para quem não conhece, o IPD é uma coleção de documentos produzidos pela Microsoft que contém todas as informações que você precisa para implementar uma série de tecnologias Microsoft. Ou seja, você não irá encontrar informações sobre como fazer a instalação de um produto/tecnologia, mas irá encontrar informações suficientes para que você tenha condições de desenhar corretamente a implementação do produto.

Neste caso, existe um IPD específico para o SCOM, onde você encontra informações sobre como fazer o sizing do hardware necessário para suportar o SCOM além de definir a distribuição de servidores etc. Sendo assim, recomendo que faça a leitura deste documento antes de implementar o SCOM.

Implementando a solução

Seguindo as instruções presentes no IPD do SCOM para implementar a solução em um cliente, cheguei a conclusão de que o ideal seria implementar o produto em uma infraestrutura de dois servidores. Ou seja, um servidor para o SCOM e outro para o SQL Server necessário para armazenar os dados produzidos pela ferramenta.

Foi aí que encontrei o meu desafio, uma vez que a maioria dos exemplos que encontramos na Web sobre como fazer a implementação do produto falam sobre um cenário onde o SCOM é instalado juntamente com o SQL Server, ou seja, no mesmo servidor. Até este ponto você encontra bastante informação, inclusive, em português.

Apesar disso, encontrar documentação falando sobre como fazer a implementação no cenário que citei é complicado e sempre as informações encontradas estão em inglês.

Desta forma, este post tem como objetivo lhe ajudar a ultrapassar o obstáculo que encontrei um dia e, desta vez, em português.

Sendo assim, para começarmos, suponham que vocês tenham, pelo menos, dois servidores: Um que irá hospedar o SQL Server e outro que irá hospedar o SCOM.

Como o principal foco deste post não é o de falar sobre como implementar o SQL Server, serei breve com estas informações. Ou seja, basicamente, o que você precisa para ter uma infraestrutura de SQL que suporte o seu SCOM é ter o SQL 2008 (Standard ou Enterprise) SP1 instalados. Vale ressaltar neste ponto que o SCOM também aceita as versões 2005 do referido produto. No caso da versão 2008 R2 existem algumas ressalvas. Sendo assim, recomendo fortemente que você leia o guia de implementação do produto disponível no System Center Library (conteúdo em inglês). Lá você encontra todas as informações sobre configurações de infraestrutura suportadas pelo produto.

Além de ler as informações do System Center Library, recomendo também que você faça um laboratório simulando o ambiente que irá implantar, exatamente para evitar surpresas no cliente. Se você faz pré-venda técnica, tenha muito cuidado com o que irá dizer, pois, com uma recomendação técnica incorreta você pode, sem querer, inviabilizar todo um projeto. Por exemplo, se você informar que ao cliente que ele poderá usar o SQL Server 2008 R2 para implementar o SCOM, você será surpreendido com o fato de que o programa de instalação do SCOM não irá aceitar isso. Ou seja, a referida versão do SQL até é suportada, mas você teria que fazer a instalação usando a versão 2008 do SQL e, com o SCOM instalado, aplicar o Pacote de atualizações cumulativas 5 do mesmo, para, então, fazer a atualização do SQL para a versão R2. Este tipo de informação você só adquire lendo bastante e fazendo laboratórios.

Em síntese, diferente do que acontece com outros produtos da família System Center, o SCOM não irá aceitar uma versão não suportada do SQL (uma versão superior daquela que é apresentada no site). Outro aspecto importante em usar somente aquilo que aparece como suportado no site do produto, é o suporte que a Microsoft irá dar para a ferramenta, cas você tenha problemas. Neste caso, usar uma configuração não suportada resultará na falta do suporte quando você precisar;

Bem, basicamente, você precisa do Database engine e do Reporting Services (este último para o caso de querer o SCOM Reporting). Instale o SQL e aplique o SP1 apenas. Depois que instalar o SCOM e aplicar o Pacote de atualizações cumulativas conforme mencionado, você poderá fazer as atualizações devidas no SQL.

Feito isso, você precisa preparar o SQL para receber o SCOM. Mais precisamente, você precisará criar o banco de dados principal do SCOM e o banco que será usado para o Data warehouse (para o nosso caso, o SRSS será instalado).

Para isso, insira a mídia de instalação do SCOM no servidor que hospeda o SQL e navegue até a pasta SupportTools. Nesta pasta, você deve selecionar a pasta correspondente à arquitetura de implantação do SQL existente. No nosso caso, como a implementação é x64, iremos usar a pasta AMD64, como mostra a figura a seguir.

Dentro desta pasta você deve executar o arquivo DBCreateWizard.exe.

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Será aberto o assistente de criação do banco de dados. Na tela de boas-vindas, clique em Next.

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Na tela seguinte, mais precisamente no campo Database Type, você deve selecionar o tipo de banco que será criado. Neste primeiro momento, iremos criar o banco de dados principal e, assim, você deve selecionar a opção Operations Manager Database. Adicionalmente, você poderá definir se será criado um novo banco, definir a localização do mesmo, tamanho inicial e porta de escuta. Faça as suas seleções e clique em Next.

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Agora você deve informar o nome do Grupo de garenciamento que será usado pela sua infraestrutura do SCOM. Entenda o seguinte: O seu SCOM ainda não foi instalado. Ou seja, você deverá preencher este campo com os dados que você irá usar durante a futura implantação que será feita. Informe também qual grupo terá privilégios administrativos neste Grupo de gerenciamento. Feito isso, clique em Next.

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As próximas telas do assistente são auto-explicativas. Na sequência, você poderá ver um resumo das suas escolhas. Feito isso, clique em Finish para concluir a operação.

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Depois de alguns segundos, você deverá ver a seguinte tela informando que a operação foi concluída com êxito.

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Agora nós iniciaremos o processo de instalação propriamente dito. Ou seja, no servidor que irá desempenhar a função de Servidor de gerenciamento, insira a mídia de instalação do SCOM. Você verá que o splash screen do produto irá aparecer. Uma boa prática neste momento, consistem em selecionar a opção Check Prerequisites, conforme destacado na figura a seguir.

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Fazendo isso, abre-se um software que irá avaliar se o seu sistema possui os requisitos necessparios para a implementação do produto de acordo com as opções que você selecionar. Para o nosso cenário, precisamos saber se o sistema tem os requisitos necessários para a implementação do Server, Console com PowerShell e Web console. Faça as seleções e clique no botão Check. Propositalmente, deixei um dos requisitos faltando, como pode ser visto na próxima figura.

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O legal desse software é que, no ponto onde ele encontrar a falha, basta clicar no botão More correspondente que uma caixa dando informações sobre o que está faltando é exibida. Para o meu exemplo, esta caixa dá informações sobre como baixar o componente faltante.

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Sendo assim, resolva a dependência, e clique novamente no botão Check. Vale ressaltar que, para o meu exemplo, a máquina virtual usada não possui os 2 GB de RAM recomendados para a implementação da solução. Sendo assim, ficará em destaque o alerta de não conformidade com a quantidade de memória.

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Passando na lista de requisitos, basta que você retorne ao splash screen e clique na opção Install Operations Manager Server. Com isso, você irá executar o assistente de instalação do SCOM. Na primeira tela exibida, basta clicar em Next.

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Aceite os termos do EULA.

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Digite as infoemações de registro do produto.

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Selecione os componentes como mostra a figura a seguir. Ou seja, não instale a opção Database, uma vez que esta função será desempenhada pelo outro servidor SQL.

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Na tela seguinte, indique o nome do servidor que hospeda a função de SQL Server com a sua respectiva instância e informe também o nome do banco de dados que será usado. Só para lembrar, o nome desse banco foi definido quando executamos aquele asistente de criação de banco citado anteriormente.

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Na próxima tela, você precisa informar o nome da conta que será usada comol Action Account.

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Na tela seguinte você deverá informar a Service Account.

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Nest emomento você deve escolher também qual é o método de autenticação que será usado no acesso ao Web console do SCOM. Para o meu exemplo, irei usar a autenticação do Windows.

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As telas seguintes são auto-explicativas. Dando sequência, basta aguardar o produto ser instalado. Na tela final você será convidado a fazer o backup da chave de criptografia e abrir o console. Não irei entrar no detalhe desta configuração neste momento, mas, caso opte por não fazer a configuração neste instante, o backup desta chave poderá ser executado posteriormente.

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Apróxima etapa agora é instalar o SCOM Reporting. Para isso, insira a mídia de instalação do SCOM no servidor que hospeda o SQL e o SRSS. No splash screen, clique em Install Operations Manager 2007 R2 Reporting para que o assistente de instalação do referido recurso seja executado.

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As primeiras telas do assistente são iguais às que foram exibidas durante a instalação do servidor de gerenciamento do SCOM. As mudanças começam a surgir na tela de seleção de opções de instalação. Mantenha a seleção sugerida e clique em Next.

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Agora você precisa indicar quem é o servidor RMS na infraestrutura do SCOM. No meu exemplo, este servidor é o que acabamos de instalar na etapa anterior. Sendo assim, informe o FQDN deste servidor e clique em Next.

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Como o assistente detecta os componentes do SQL instalados no sistema, ele sugere a conexão com o servidor e a porta que será usada. Mantenha as opções padrão e clique em Next.

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Defina as configurações do banco.

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Defina quem será o servidor SRSS.

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Nas próximas duas telas, você deverá informar quais contas serão usadas para o processo de leitura e escrita no banco.

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Daí, basta seguir as últimas telas do assistente, que são autoexplicativas, e aguardar o processo de instalação terminar.

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Depois, basta conferir se o console do SCOM abre corretamente.

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Bem, é isso, pessoal! Espero que tenha conseguido ajudar. Como disse, quando precisei destas informações, tive dificuldade de encontrar as mesmas em um mesmo lugar. Sem contar que muitos dos posts que encontrei não apontavam uma solução correta. Assim, fica a dica: Consultem o System Center Library e usem, sem moderação, o IPD. Além disso, você pode contar também com o Centro de treinamento do SCOM disponível no Technet Brasil e com a Revista Canal System Center.

Até a próxima!